AZENHA VELHINHA

Naquela azenha velhinha, há muito não se moí pão, faz parte das recordações de várias gerações, faz parte de Portugal antes de ser pátria. A escassos metros uma lapide funerária, lembra a permanência de um soldado Romano, que de passagem ali ficou. Na outra margem do ribeiro da Cachinha, nos currais, construídos em escarpas só acessíveis a seres de duas pernas, teriam certamente vivido primitivos habitantes. No ponto mais alto, que a vista alcança, vislumbra-se a Vide, termo de Civitas Baniensis. A escassos dois a três quilómetros na confluência da Ribeira da Vilariça com o Rio Sabor bem perto do Douro existiu a velha urbe Romana, ali se fundia o ferro desde tempos remotos.